Saiba sobre os resíduos e descarte da madeira tratada

Você já parou para pensar no que acontece com os resíduos químicos e no próprio descarte da madeira tratada? Apesar de ser um assunto que gera inúmeras dúvidas, existem legislações e organizações ambientais que contribuem para que esse processo ocorra de acordo com as normas, sem causar danos à natureza.

Neste artigo, vamos entender mais a fundo como esse descarte deve ser feito e quais são as regulamentações responsáveis. Acompanhe! 

O que acontece com as sobras de madeira tratada?

As peças e os resíduos feitos de madeiras tratadas não podem ser reutilizados na fabricação de produtos destinados à queima, como carvão ou briquetes. Até mesmo porque conforme as Normas da ABNT, esses materiais se encaixam na classificação de resíduos sólidos perigosos.

Por serem consideradas tóxicas, essas madeiras também não podem ser utilizadas  como combustível em fogões, lareiras, churrasqueiras ou para qualquer tipo de queima a céu aberto ou para construção de colmeias, por exemplo.

A melhor alternativa é o reuso, principalmente para fabricação de produtos pequenos, quando falamos de sobras de madeira menores, como cavaletes, paletes, cachepots, cercas, dormentes de jardim, estacas em estacionamentos, entre outros.

Entretanto, caso não haja possibilidade de reutilizar a madeira para produção de outros equipamentos, o certo é que esses resíduos sejam encaminhados para um aterro industrial controlado e devidamente autorizado pelos órgãos ambientais locais. 

Resolução 307 CONAMA

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) é uma das instituições responsáveis por controlar e regulamentar diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Também, disciplina ações para minimizar os impactos ambientais destes resíduos sobre o meio ambiente.

Sendo assim, é um órgão essencial quando falamos do descarte das madeiras tratadas. 

Política Nacional dos Resíduos Sólidos

A PNRS também é outra legislação importante para o entendimento do destino final de resíduos sólidos. 

Essa lei, 12.305, instituída em 2010, também confere diretrizes e o gerenciamento correto quando o rejeito não possui serventia e nem possibilidade de tratamento ou recuperação, devendo ser destinado à disposição final mais adequada para o meio ambiente.

Os principais objetivos da PNRS são:

  • proteger a saúde pública juntamente à qualidade ambiental;
  • manter o foco na não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, além da disposição final ambiental adequada dos rejeitos;
  • estimular a adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de bens e serviços, aderindo e melhorando tecnologias limpas que minimizem o impacto ambiental;
  • diminuir os riscos causados pelos resíduos perigosos e tóxicos.

Dessa forma, podemos entender que todo o processo de tratamento da madeira, até seu momento de descarte, caso não seja possível reutilizá-la, é feito conforme as diretrizes. Ou seja, o processo visa a sustentabilidade em todas as suas fases. 

E você, já sabia dessas informações a respeito da madeira tratada e seus compostos químicos? Continue nos acompanhando e fique por dentro dos principais assuntos e curiosidades sobre o setor madeireiro.

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