Muito provavelmente, você já deve estar familiarizado com o conceito de reflorestamento, termo esse, inclusive, discutido em outro artigo disponível em nosso blog. Entretanto, você conhece todas as características e entende corretamente sobre a madeira de reflorestamento?
Em linhas gerais, a madeira de reflorestamento surge para suprir as demandas do mercado sem precisar degradar o meio ambiente, evitando, assim, a extração de árvores protegidas pela lei.
Ciclo de vida da madeira de reflorestamento
O plantio pode ser feito através das mudas, utilizando sementes que podem ser obtidas das árvores ou compradas. Em seguida, é necessário a limpeza da árvore quando atinge o porte ideal, e até a extração final, são feitos cortes parciais para incentivar o crescimento dessas árvores.
Vale constar também que elas apresentam crescimento mais acelerado e fácil extração, comparadas às madeiras nativas.
Situação no Brasil
No país, a produção da madeira de reflorestamento começou a ganhar força a partir de 1966 com a Lei de Incentivos Fiscais ao Reflorestamento, que tinha como intuito suprir a escassez de matéria-prima.
Ao longo dos anos essa madeira foi ganhando maior visibilidade, sendo muito utilizada na construção civil e design. E as espécies mais utilizadas no Brasil são:
- eucalipto
- pinus
- aroeira
- macaúba
- itaúba
- champanhe
- peroba
- ipê
- teca
- garapeira
- maçaranduba
- sucupira
Infelizmente, ainda existem desafios e preconceitos a respeito dessa madeira, principalmente por não ser considerada “nobre”. Entretanto, seus benefícios são inúmeros, tais como:
- contribui para o equilíbrio ambiental;
- permite a proteção ao uso de florestas nativas;
- protege os solos, as nascentes e cursos d’água, quando corretamente manejada;
- contribui para prevenção do efeito estufa com retenção de CO2 da atmosfera;
- auxilia também na recuperação de áreas verdes com espécies nativas;
- melhora o ecossistema;
- poupa as florestas de cortes ilegais;
- pode, ainda, prevenir deslizamento, quando aplicado em encostas.
Um fato curioso é que a cada metro cúbico de florestas de reflorestamento, 1 tonelada de dióxido de carbono é retirado da atmosfera. Essa informação serve para ressaltar o quão positivo pode ser o impacto do plantio dessas árvores.
O que fazer para saber se a madeira é reflorestada?
No momento em que for buscar fornecedores, é essencial se informar se a madeira que eles utilizam é de origem legal.
Além disso, há outras formas de se saber a procedência da madeira em questão. A mais comum é a partir da verificação do selo FSC (Forest Stewardship Council, em inglês). Você ainda pode solicitar ao comerciante o Documento de Origem Florestal (DOF) ou a Guia Florestal (GF), que pode ser entendido como uma espécie de RG da madeira.
Outra forma de conhecer o histórico de venda da madeira é perguntando se ela apresenta a Certificação do Manejo Florestal pelo Programa Brasileiro de Certificação Florestal (Cerflor).
É sempre importante lembrar que a usabilidade da madeira de reflorestamento é bastante alta, com custo bem menor, e sua única preocupação, como consumidor, deve ser conhecer bem a empresa que oferece o produto.
Por isso, a Ecobrás se preocupa em oferecer produtos e serviços de qualidade, conforme a legislação e com a certeza de que contribuímos com a sustentabilidade, a partir das madeiras reflorestadas.
Para saber mais, entre em contato com nossos especialistas e continue nos acompanhando em nossas redes sociais, @ecobrasmadeirasimunizadas.